quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

E lá vamos nós..

Nunca fui aquele tipo de garota que tem grandiosos sonhos, os meus não passavam de um final de semana acampando com os amigos, ter a família toda reunida, um livro publicado, ou, um simples objeto de consumo que certamente encheria meus olhos de brilho. Sempre gostei de ter os pés no chão e os meus sonhos bem ao meu alcance, nunca fui de lutar muito pelo o que queria e assim fui me acomodando até hoje.

Quando escrevo o "até hoje", é porquê as coisas por aqui mudaram. Não trato de mudanças rotineiras, ou, aquelas que só existiam em meus textos tomados de desejos e planos, que logo ao ponto final ficavam no esquecimento. Hoje, digo com uma grande certeza existente dentro de mim e algo rumando para outro horizonte, que a tão desejada mudança chegou.

Sempre fui questionada pelos meus amigos, porque eu ainda suportava algumas coisas e impedia que a minha vida seguisse um outro rumo. Sempre que tentava argumentar algo e dar uma resposta convincente eu me perdia e acabava na resposta de sempre, o medo. Foi isso que me manteve onde estou por todo esse tempo. Foi o medo o causador das noites mal dormidas, foi ele o culpado por planos desfeitos, sonhos interrompidos e essa minha "covardia pessoal".

Não sei se o certo realmente será o que estou fazendo, mas por tantas vezes me vi no meio do certo e errado que agora é o momento de arriscar, de olhar pra trás somente quando tiver a certeza que não irei voltar. Preciso dar tempo as coisas que me fazem regredir e dar as boas vindas a tudo que fará de mim alguém melhor. Não que eu me sinta alguém pior, ou inferior, mas tem momentos que que olhar fixamente pra si é necessário.

Por momentos percebi que as pessoas mudam a todo segundo, que iremos nos surpreender com cada palavra, cada gesto e cada falta de atitude que pra muitas pessoas se torna cômodo e pra outras como eu, incômodo. Diante de tantos acontecimentos, eis que uma mudança surge, a mudança que mais necessitei, aquela que o meu interior me obriga a tomar. Desta vez não deixarei no papel, não ficará em rascunhos, eu não posso permitir que mais um sonho seja esquecido e mais uma mudança não permitida. Tem que ser agora, ou, não será mais..

terça-feira, 20 de março de 2012

Simple enough! ;D

Olá queridos leitores... Estava eu zapeando pela internet ,como de costume... Quando acidentalmente abri esse vídeo. Como gostei bastante, resolvi postar. :D
Espero que gostem!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Liberdade!

Eu quero entender a liberdade como quem entende um filme infantil. De uma forma prática, real, sem possibilidade de dúvida. Já estou cansada de achar que eu sei o que é ser livre e de repente perceber que algo me prende, de alguma forma. Cansada de gritar aos quatro ventos que eu posso fazer o que me der vontade, que eu só quero uma vida se eu puder me comparar a um pássaro qualquer...e cansada, muito cansada de ter a noção de que ninguém é completamente livre. Isso me irrita, de verdade.
Eu quero ter a sensação de que a rotina, as obrigações ou as pessoas não me prendem. Essas últimas principalmente. E não por uma auto-suficiência imaginária, jamais. Apenas porque as pessoas têm o dom de estar perto de você em um momento e no outro não. O que é absolutamente normal, já que cada um segue seu caminho sempre. Mas me incomoda. Então não quero, encarno a criança medrosa e fujo. Sim. Não quero perder parte da pouca liberdade que tenho ou trocá-la por uma efemeridade.

Eu quero me desprender das conveniências. Sim, mais ainda. Eu quero poder fugir pra qualquer lugar quando me der vontade. Eu quero não ter nenhum problema por um dia inteiro. E no outro quero conseguir resolver todos até a hora de dormir. Eu quero ter a liberdade de estar com todos os meus amigos quando eu me sentir sozinha e quero conseguir me desvencilhar disso quando precisar só da minha companhia. Eu quero, de verdade, falar tudo que eu penso. Ainda acho que falo pouco. E eu quero saber usar o silêncio algumas vezes.

Preciso de uma liberdade sentida na pele. Na minha e na de quem eu permitir que compartilhe dela. Preciso ter coragem de ficar alheia a certas coisas que eu não posso resolver e de correr atrás da solução para as que eu posso. Preciso descer do salto quando me der na telha, literalmente. Preciso fazer todas as piadas que me vêm à mente de forma incessante, mesmo que quem ache graça delas seja só eu. Eu quero rir de tudo que me parece idiota. E quero chorar escondida, como sempre foi.

Quero a liberdade que existe em abraçar o mundo. A liberdade que existe em se encolher no colo de alguém. Quero a liberdade de errar, e muito. Minha maturidade é coerente com minha insegurança, infelizmente. Quero a liberdade de perceber quando fiz alguma coisa certa. Quero me desprender da minha falta de otimismo. Quero uma liberdade que me faça ter fé. No mundo e nas pessoas. Quero uma liberdade que me faça ser metade do que minha família é pra mim.

Quero uma liberdade exclusiva. Quero ultrapassar minhas próprias fronteiras. Quero viver essa utopia. Preciso dela.

Como já dizia Clarice Lispector...

"Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome." C.L

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Relacionamentos

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????
(Arnaldo Jabor)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Admito

"Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto."

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

*-*

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre...
(Vinícius de Moraes)